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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

PRESSA DE VIVER, MELANCOLIA DE VIVER

Após o meu grande divisor de águas tive pressa de viver,
depois pressa de amar, mas após um período comecei a cansar.
A vida tem um chão repleto de pedregulhos, e a dor é lancinante,
de vez em quando cessa, mas sempre ela retorna.
Estou descobrindo como repousar esquecendo os apegos do coração,
que se um dia me libertassem me deixariam viver em paz.
O medo de recair é grande, pois em algum momento acabo nocauteada pela saudade,
e a melancolia domina todo meu ar.
Não posso mais sofrer, e a vida deve ser aproveitada com harmonia,
para chegar sem muitas chagas ao destino final.
Se o outro não consegue manter a paz em plenitude, tenho que me recolher,
e esquecer com a ajuda do tempo os sonhos construídos.
Sem calor, sem diálogo e sem um ombro para encostar a cabeça,
como um órfão que se acostuma com seu próprio calor e o travesseiro.



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