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segunda-feira, 1 de abril de 2013

A VIDA QUE OUÇO E NÃO DIGIRO

Joselito frequenta aos domingos, cultos evangélicos com a esposa, mas no trabalho trai a esposa.
Joaquim frequenta aos domingos, a missa do P. Cornélio, mas envenena os gatos da vizinha.
Raimundo é um homem muito engraçado e bem humorado, mas envenena cães que latem demais.
Paulo trabalha na área da justiça, e favorece processos de parentes e amigos, antes de outras pessoas que já estavam inscritas.
Josefina é branca, e acha que toda negra é feia.
Argemiro sempre brincava e levava seu cão para passear, mas quando o cão envelheceu e perdeu os movimentos, ele o abandonou em um cemitério.
Cacilda achou uma gatinha em um muro e a levou para seu filho, quando a gatinha engravidou, jogou seus filhotes em uma caixa de papelão em uma rua distante.
Erisberto quer ser enfermeiro e cuidar de doentes, mas forjou seu estágio.
Josimara é negra e ativista e acha que todo branco é racista.
Mariano diz que não é racista, mas diz que não gostaria que a filha casasse com um negro.
Adriano é negro, e boicota todos os brancos por conta dos problemas que enfrenta da questão racial.
Evangivaldo é flanelinha, e quando alguma mulher não lhe dá dinheiro, ele fica agressivo.
Aurélio é heterossexual e diz que sua vida vai muito bem, mas vive incomodado com o cunhado que é gay.
Darlene é heterossexual e evangélica, e nunca aceitou a homossexualidade da filha, expulsou-a de casa.
Cida matriculou sua filha na creche, disse para a filha não fazer amizade com coleguinhas mais escurinhos.
Ana contou um segredo íntimo para sua amiga Joice, Joice contou o segredo para a mãe, a irmã, uma colega da faculdade e o namorado.
Severino jogou um ovo no prefeito após uma enchente, mas acha mais fácil jogar seu lixo no córrego.
João é espírita, educado e simpático, mas fala mal de nordestinos que frequentam o mesmo centro.
Neide critica a escola pública, mas agrediu um inspetor escolar, quando seu filho agrediu um professor.
Renato é muito simpático e faz muitos amigos, mas não cumprimenta com beijo portadores de vitiligo.
José é um inteligente pedagogo, mas diz que todo homem que cria gato é gay.
Cleuza reclama muito da falta de segurança, mas finge que não sabe que o filho guarda cocaína na gaveta.
Clara reclama do barulho dos filhos da vizinha, mas seu filho ouve músicas com teor de apologia ao crime.
O noivo de Carla flertou com uma amiga dela, ela não conversa mais com a amiga, e disse que ele é homem.
Cremilda sempre defendeu as crianças, mas teve sete filhos, teve que deixar dois com a mãe pobre no Piauí,    um com a avó materna e outro com a ex-sogra.
Lucas é um menino muito estudioso, sua mãe se orgulha muito dele, mas no quintal ele brinca de estilingue, e atira pedras em pardais, enquanto ela lava roupas.
Clemente sempre foi pobre, mas quando conseguiu um emprego melhor, abandou a esposa e as filhas.
Estela é enfermeira, mas discrimina portadores de hiv.
Raul não deixa a filha namorar, mas já incentivou o filho a assediar as empregadas de casa.
Lourdes adora crianças, mas não brinca com crianças com síndrome de Down.
Henry é médico, e sonhava em salvar vidas, mas já maltratou pacientes com seu mau-humor.
Jucimara sempre quis agradar o chefe, sabotou o trabalho de alguns colegas e conseguiu uma promoção, hoje atua no departamento de apoio ao cliente.
Elenilson posta mensagens de paz para os amigos, mas financia o tráfico comprando maconha.
Cleoneide é evangélica fervorosa, trabalha como empregada doméstica, mas de vez em quando furta pequenos objetos que acha que não farão falta para a patroa.
Jacob é gentil com sua namorada, mas já maltratou um garçom na sua frente.
Leopoldo diz que é comunista, abriu um negócio e prosperou, hoje tem doze funcionários que recebem um  salário mínimo cada.
Josenilton sempre odiou policiais e ria quando ouvia a notícia da morte de algum, quando estupraram sua filha, ligou para a polícia.






Eis um rol das hipocrisias que mais me assustam. Nos comentários você pode citar outras, inclusive as minhas, de amigos, de desconhecidos, ou quem sabe as suas.

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