
Immanuel Kant e David Hume iniciaram os primeiros estudos sobre o agnosticismo, no século XVIII, e assentaram as bases filosóficas do agnosticismo. Mas foi no século XIX, que o termo 'agnosticismo' foi cunhado pelo biólogo evolucionista britânico Thomas Huxley, em 1876, um defensor da teoria da evolução das espécies, de Darwin, durante uma reunião da Sociedade de Metafísica. Segundo Huxley, o agnóstico é aquele que questiona a existência de um Deus superior, no caso, concedido por crenças religiosas.
A etmologia da palavra significa: "a" (prefixo de negação) = "não" e "gnosis" = "conhecimento", ambos prefixos gregos. Assim, agnóstico seria aquele, que não possui conhecimento. Porém, para o agnosticismo, a postura desse pensamento significa uma posição dialética dos conteúdos já definidos, baseados na observação e convicções filosóficas, ética, social e política, numa linha e visão racional, ou melhor, racionalmente analisáveis. A questão que trago para ser refletida aqui, são os falsos estereótipos, e o costume de reduzir o sentido de 'agnóstico', à apenas aquele que não crê ou que não professa fé religiosa alguma.
No agnosticismo, postula-se que a compreensão dos problemas metafísicos, como a existência de Deus, é inacessível ou incognoscível ao entendimento humano na medida em que ultrapassam o método empírico de comprovação científica. Assim, o conhecimento da existência de Deus é considerado impossível para agnósticos teístas ou ateístas. O conhecimento humano é limitado ao "sobrenatural". O agnóstico ateu não encontra razão para crer em Deus, porém, o agnóstico teísta, meu caso, ainda encontra uma possibilidade de professar a fé, porque como a maioria das pessoas, passou por situações em que a razão e a ciência não explicariam com plenitude o experimento sobrenatural ou estranho vivenciado.
Não podemos conhecer Deus, mas a ideia de Deus é uma necessidade prática, disse Kant.
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